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sábado, 23 de abril de 2011

Release XV Congresso de Folclore‏

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CONVITE DA PRESIDENTA DA COMISSÃO DE FOLCLORE DE URUAÇU

SEMANA INDÍGENA SERRA DA MESA

Sinvaline
Iawalapitis
4
Sinvaline · Uruaçu, GO
19/4/2011 · 13 · 6
 
Serra da Mesa é uma região que abrigava grande população indígena como ava-canoeiro, krahô, tapuios e tantos outros que foram massacrados ou fugiram da escravidão.

Espantoso é que a maioria das pessoas nao conhecem indios, estes foram expulsos de suas terras para dar lugar à colonização.Alguem até estranha quando ouve que é descendente de indigena. É comum ouvi dizer:

- Não gosto, tenho medo de índio. Indio é preguiçoso...

O que de mais bonito a natureza tem, o homem depredou: os rios, as matas, os animais e os índios.

O Memorial Serra da Mesa com a Semana Indígena busca a memória esquecida e de forma concreta apresenta a alunos e turistas como viviam os indios, mostrando que para se ter vida saudável no planeta as pessoas precisam aprender a viver como esse povo de uma cultura milenar que sabe preservar a natureza.

Por aqui já passaram Funi-o, Kariri-Xocó, Yawalapiti, Krahô, Tapuios, Tapirapé, Ava- canoeiro e independente da etnia, todos eles deixaram uma lição:

A terra é sagrada, a criança é simbolo de vida futura e o velho é simbolo de sabedoria.

A cada contato com o indígena o ser chamado "homem branco" se vê pequeno diante da grandiosidade do saber desse homem "não civilizado".

Talvez ser chamado de "não civilizado" seja motivo de orgulho para o índio, pois assim ele é puro diante do que a civilização criou e que o afasta de seu mundo particular.

A cada encontro com a cultura indígena se aprende como respeitar a natureza de um modo especial, ver a beleza interior do ser humano e saber que vida precisa ser vivida com prazer.

O ano de 2011 começou com novo governo e em nenhum momento foi citado a causa indigena, ela fica em segundo plano. As grandes hidrelétricas vão se formando, o dinheiro flui e desaparece como tambem vão desaparecendo as riquezas naturais e a felicidade do homem.

O Professor Ribamar Bessa dentro do saber acadêmico fala da questão indígena e como tantos outros que conhecem bem, é um grande defensor da causa indígena. E assim ele vai poetisando com as palavras do "Pajé que fala com as árvores!


Talvez em um futuro próximo falar em "indio" seja só uma lembrança de um tempo bom em que havia rios de aguas límpidas, de montanhas verdes e muitos animais ...

Saudosos os homens "civilizados" conhecerão só histórias e fotos desse tempo distante onde ainda existiam homens "não civilizados" conhecidos por índios.

Que Nhanderu, Papã, Tupã e tantos outros deuses protejam os homens e o Grande Criador conserve a populaçao indígena sobre a Terra.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Editora UFG realiza Banquete de livros

O Centro Editorial e Gráfico da UFG (Cegraf) promove, entre os dias 12 a 15 de abril, no Centro Cultural da UFG, na Praça Universitária, o Banquete de livros, evento que, segundo seus organizadores, pretende celebrar o livro em sua forma e conteúdo, estabelecendo interfaces com o teatro, o cinema, as artes plásticas, o design, a literatura e a poesia.
A atividade terá a presença de escritores de renome nacional como: Bariani Ortêncio, Agnaldo Farias, Alberto Martins, Flávio Carneiro, Antônio Cicero, Francisco Bosco, Roger Mello, Odilon Moraes, Marçal Aquino e Fernando Bonassi.


Durante o evento, será feita uma homenagem ao escritor goiano Bariani Ortêncio e o relançamento de seu livro Sertão sem fim, pela Editora UFG, além do lançamento de mais três livros das Coleções Vertentes e Belamor, dos escritores vencedores do concurso Edmar Guimarães, José Márcio de Melo e Rogério Luz.

O Banquete terá ainda a participação do ator de teatro, televisão e cinema, Eduardo Moskóvis, apresentando o monólogo teatral O Livro na abertura do evento, dia 12, e do cantor Zeca Baleiro, que fará uma sessão de autógrafos do seu livro Vida é um souvenir made in Honk Kong, lançado recentemente pela Editora UFG, um bate-papo com o público participante do evento e um show de encerramento no Teatro Rio Vermelho.
As inscrições para participar do Banquete de Livros são gratuitas e poderão ser feitas pelo site do evento a partir do dia 02 de abril. O comprovante de inscrição dá direito à participação em todas as atividades do evento, com exceção do show do Zeca Baleiro.
Mais detalhes sobre o Banquete de Livros no site do evento.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Convite de lançamento‏

Filmes extremamente importantes para a história do povo negro

Segue lista de filmes extremamente importantes para a história do povo negro, filmes de muita importância para sabermos nossas raízes. Esta divulgação é muito importante para espalharmos nossos conhecimentos, afim de informar nossos irmãos, formar conhecedores da história do negro.


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http://www.megaupload.com/?d=EI1IAE8W A Negação do Brasil.wmv                                
http://www.megaupload.com/?d=24H7CO3K Abolição_1988_(Zozimo).wmv                 
http://www.megaupload.com/?d=YC2AR34U Panteras Negras .wmv            
http://www.megaupload.com/?d=VEI8V5UP Chris Rock - legenda     
http://www.megaupload.com/?d=J8I33J30 Colors (1988) by Carioca.rar                          
http://www.megaupload.com/?d=OY6K2VBB Doc - Quilombo são josé da serra.avi                       
http://www.megaupload.com/?d=3UUHHD7Y Escritores da liberdade (Freedom writers) - Legendado          
http://www.megaupload.com/?d=7ZE6BIU0 Na Rota dos Orixás                                
http://www.megaupload.com/?d=G52DQO41 Por.Toda.Minha.Vida.Tim.Maia.TVRip.Globo-JulioZ.avi                 
http://www.megaupload.com/?d=RPV9QGQY Quilombo (Caca Diegues).wmv                                   
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http://www.megaupload.com/?d=4GBYDDWE Shaft StirnerVHSRip (legenda pt-br).rmvb                   
http://www.megaupload.com/?d=D21VOINQ Shaft_2000_leg_FARRA.rmvb                                      
http://www.megaupload.com/?d=KM0393RX Soul man 1986 (com legenda zipada).rar                            
http://www.megaupload.com/?d=QBPHXP0D Todo Poder para o Povo .wmv                                      
http://www.megaupload.com/?d=JQPFTRH0 os panteras negras.avi                                       
http://www.megaupload.com/?d=85B4DCAB panteras negras Documentario     

Benzedor Por Um Dia - Jadir Pessoa

Meus queridos/as, esta é de um amigo lá "do Goiás", que colabora com meu grupo de pesquisa, que vcs vão gostar muito, tenho certeza!
bjs,
Beleni
 

25/05/2010 | Benzedor Por Um Dia - Jadir Pessoa

Várzea da Pedra era uma vizinhança de umas oito famílias espalhadas a uma distância de meia légua uma das outras, na margem esquerda do Córrego Salobro. O nome certamente foi dado por algum pau rodado que por lá passou, antes que alguém se estabelecesse naquele oco de mundo. É que o ribeirão, sempre muito bem comportado na estiagem, quando batiam as primeiras trovoadas nas suas cabeceiras, esquecia os bons modos de aguinha obediente às curvas que a natureza lhe deu e cismava de encobrir todo baixio que encontrasse. Aquilo, umas oitenta braças de cada lado, ele parecia querer matar afogado todo assa-peixe e mata-pasto existente. Até mesmo a pedra grande, a poucos metros da aguada do Antero, ficava debaixo daquela água barrenta semanas a fio, que chuva era um destempero.
 
Oito famílias, isso era no dia-a-dia dos currais e das capinas. Mas tinha lá uns tantos dias no ano que era gente que bobo não contava. Era só correr a notícia de um pagode no João Rosa que chovia gente dos quatro cantos. Nas jantas de folia no Oripinho era um Deus nos acuda. Dava pra contar uns cinquenta animais de cela amarrados cerca a fora e outros tantos no barracão do curral.
 
Em toda a redondeza, abaixo de Deus o povo contava mesmo era com as benzeções e os chás de Dona Liduina. Toda criança que nascia naquela beira de córrego também era aparada pelas mãos dela. Para coisas mais graves como encanar um braço quebrado, mandavam chamar o Olímpio Ferreira, do outro lado do Salobro. E que ninguém quebrasse nada durante as águas. Vau o córrego não dava e pinguela não parava uma.
 
Dona Liduina era a mulher do Antero. Com uma renca de filhos moravam perto de uma das baixadas ribeirinhas. Numa tarde de sexta-feira, que é o dia preferido das benzedeiras, desde que antes do pôr-do-sol, Dona Liduina foi atender o chamado de uma vizinha dessas de meia légua, que estava acamada. Enquanto isso chegou em sua casa uma outra vizinha com um filho para ela benzer. O caso é que o menino andava chorando muito e se queixando de uma doraiada sem fim. Chegava até a desmaiar de dor. Com isso a mãe, Dona Gertrudes, atrasava todo o serviço da casa vigiando se não haveria de ser nó nas tripas ou algum verme bravo. Numa dessas sapitucas do filho ela conseguiu despachar a bóia para o marido na roça já com as galinhas alardeando o produto daquele dia. O jeito então foi procurar Dona Liduina.
 
Na ausência da mãe benzedeira, o filho mais velho, Limírio, que nunca aprendeu nem um Pelo Sinal, fez as honras da casa.
 
– Entra Dona Gertrudes.
– Carece não sô Limiro. Só vim sabê da sinhora sua mãe. Precisava dela benzê o pobre desse minino. Deve estar com espinhela caída. Vive só chorando pros canto.
 
Nisso Limírio, que era do olho limpo nos negócios, de tanto levar manta nas gambiras com os ciganos que por lá arranchavam, fez valer sua manha de bom observador. Deu uma olhada de esguelha no menino, com os olhos mais fechados que abertos, e já fez o diagnóstico.
 
– A senhora entra, que mãe já vem. É uma hora, quando muito. Agora, se a pressa for muita, eu que já aprendi umas rezas com mãe, posso fazer uma primeira benzida. Assim o menino já vai tintiando e, noutro dia, com uma benzida mais forte de mãe ele caba de sarar, num tá certo?
 
Dona Gertrudes pensou ir num pé e voltar no outro, por isso aceitou a oferta do rapaz.
 
– Deus ponha virtude sô Limiro. Nesse negócio de binzição o que manda é a fé.
 
Limírio foi logo esclarecendo que não sabia benzer na presença de outras pessoas. Carece muita concentração. Mas a mãe, devido à precisão, não se opôs. O benzedor pegou então no braço do menino e o levou lá para o fundo do quintal, cortou com o canivete uma boa vassoura curraleira e passou a fazer severas ameaças.
 
– Seu pestinha, vou te dar uma surra, que é o que mais tá merecendo. Ocê que num trata dos porco do seu pai direitinho não pra vê. Ocê num vai parar com essa choreira não, seu porqueira? E tomara eu ficar sabendo que ocê num qué mexê o tacho de sabão da sua mãe.
 
As ameaças eram sempre acompanhadas de gestos alongados de descer a vassoura bem perto do espinhaço do pobre menino, já tremendo feito vara verde.
Terminada a fervorosa oração, voltou com o menino lá para o alpendre da casa onde estava a mãe e ainda franqueou a ela:
 
– Eu acho que ele já vai tê uma miora boa. Agora, se ele inda tivé uma requeima, daqui a uns trêis dia eu quero vê ele de novo. Em certos caso mais incroado é sempre bom dá um reforço (isso ele já falou dando uma olhada com o rabo do olho no menino). Num tá certo Dona Gertrudes?
 
Aquela recomendação soou como uma bomba no ouvido do recém-benzido. Tanto que o pobre coitado virou uma seda em casa. Desde antão, a todos que perguntam pelo filho perrengue Dona Gertrudes conta o acontecido e sempre arremata:
 
– Foi memo qui tirá com a mão!
A novidade é que, no dizer daquela mãe, sempre bendizendo a Deus pelos pendores espirituais de Limírio, Várzea da Pedra, que já tinha uma benzedeira, daquele dia em diante passou a ter também um benzedor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CONGADA IRMANDADE 13 DE MAIO- GOIÂNIA- GO.


Convidamos você para o evento beneficente amigas(os) do nosso Grupo de congadas de Goiânia.
Será servido uma galinhada a 12h, teremos uma roda de Pagode e demais atrações culturais.
Bebidas será vendida no local.
Data: 24/04/2011
Local: Sede Provisória da Congada 13 de maio
Endereço: Rua VMA-03 , Qd. 53, Lt. 14 – Jardim Liberdade – Goiânia
Contato: 9988-7858

domingo, 3 de abril de 2011

Romaria dos Martires na Cidade de Carmo do Rio Verde

Uma memória muito interessante do momento que vivemos juntos na Diocese de Goiás, pessoas de muitos locais, renovação de um compromisso com a vida, com o seguimento a Jesus em defesa da vida.

sexta-feira, 1 de abril de 2011